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Grupo de Trabalho Desenvolvimento e Inovação na Mata Mineira (GDI Mata), o qual a Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Fadepe) faz parte, reuniu no “I Workshop GDI Mata e Vertentes: trajetória e perspectivas”, acadêmicos, empresários e profissionais envolvidos em instituições públicas para celebrar os dois anos da Rede e debater as perspectivas da economia regional. A reunião aconteceu no Museu de Arte Moderna Murilo Mendes (MAMM), nesta quinta-feira (23).

O GDI visa estimular o desenvolvimento da Zona da Mata mineira e vertentes através da aproximação da academia e mercado. O evento faz parte de uma série de atividades que buscam excitar o avanço dos setores na região, através de encontros entre empresários e representantes institucionais.

Existem bons empresários e boas instituições em Juiz de Fora e cidades próximas que podem contribuir para o desenvolvimento da região, mas para isso é necessária uma participação ativa.

O magnifico reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Marcus David, presente no Workshop, destacou a satisfação da Universidade em participar de eventos com esse espaço de reflexão.

“Participar de eventos dessa natureza é uma síntese do papel que a Universidade deve exercer para contribuir com o desenvolvimento. A Instituição deve possibilitar que o conhecimento possa ser apropriado pelo mercado para alavancar o crescimento da região. As associadas do GDI possuem todas as condições de oferecer oportunidades para as empresas”, afirma Marcus David.

Para o prefeito de Juiz de Fora, Antônio Almas, Juiz de Fora não pode pensar em crescimento sem incluir uma visão mais ampla que é inserir a Zona da Mata e Vertentes e, nesse sentido, o GDI tem feito um papel importante para alavancar o desenvolvimento da região.

“Não podemos continuar um processo que coloque a cidade em um patamar que não permite o crescimento da região. Precisamos auxiliar o todo. Esses dois anos do GDI são comemorados com a visão que permite esse pensamento. Um fato que engrandece um processo de construção é feito em rede; uma oportunidade que é fadada ao sucesso. Tenho convicção de que essa construção de expansão, alimentada pela força da juventude, continuará a construção de uma sociedade de bem-estar para todos nós. Que seja mais um passo na busca desse desenvolvimento integrado”, afirmou o prefeito.

A vice-diretora da Fadepe, professora Priscila Capriles, destaca que, com o GDI foi possível realizar um mapeamento interno dos professores, de algumas competências, e também o mapeamento de mercado.

“Ao longo desses últimos anos fizemos um trabalho de aproximação. Trabalhamos para que as pesquisas dos professores se tornem um serviço que pode ser prestado a algumas indústrias e empresas que estejam interessadas nos ramos mapeados. Com isso, também conseguimos criar alguns eventos que aproximaram os alunos e a comunidade dos problemas das empresas e da cidade. Em 2017 realizamos o Hackathon da Indústria e conseguimos mapear, junto com Sebrae, quais eram os principais problemas das indústrias em Juiz de fora e com isso fizemos uma maratona em que as equipes tinham que propor soluções para esses problemas nas indústrias. Saímos de lá com pessoas já empregadas e gente da indústria abrindo a própria empresa. Causamos um impacto social muito interessante. As pessoas começam a repensar suas profissões, suas metas pessoais e a indústria começa a olhar a Universidade com olhos diferentes. Esse ano tivemos o Hackthon JF Inteligente que buscava solucionar problemas da cidade, apresentados pela prefeitura, e algumas soluções foram expostas. Agora estamos nos aproximando das empresas da área da saúde e faremos o Hackathon Saúde. O GDI ajudou a trazer, de um certo modo, a aproximação das diferentes áreas. As vezes pensamos que a academia é só o professor ir até a empresa, mas a gente acredita que os alunos e a comunidade podem ajudar na melhoria da cidade e também a oferecer soluções”, destaca a professora.

As ações do GDI Mata são definidas em reuniões mensais das entidades que o constituem e das atividades dos Grupos Temáticos, sob supervisão da Coordenação Geral, composta pela Epamig, Embrapa, Fadepe, IF Sudeste MG, Prefeitura de Juiz de Fora, Sebrae e UFJF, que se reúne semanalmente. O grupo também conta em sua operação com colaboradores lotados nos setores de Comunicação e Marketing e Tecnologia da Informação do Critt/UFJF.

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