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A inovação tecnológica é essencial para o desenvolvimento regional e nacional. Na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), o ecossistema de inovação está em constante evolução, graças à interação de diversos atores e iniciativas apoiadas pela Fadepe. Recentemente, entrevistamos o Professor Fabrício Campos, atual Pró-reitor de Inovação da UFJF, para discutir o panorama e o papel da UFJF no fomento à inovação tecnológica na região.

Professor Fabrício Campos – Pró-reitor de Inovação Tecnológica da UFJF

Panorama do Ecossistema de Inovação Local

Um ecossistema de inovação é um ambiente onde diversos atores interagem e colaboram para promover a inovação e o desenvolvimento tecnológico. Segundo Fabrício Campos, esse contexto tem algumas características importantes para o seu funcionamento, como a diversidade, cooperação e interação entre os atores, incluindo universidades, governo, empresas, startups, aceleradoras, investidores e outras organizações.

“A UFJF conta com um ambiente propício para ensino, pesquisa, extensão, cultura e inovação em várias áreas do conhecimento. São 93 cursos de graduação (presenciais e à distância), 44 cursos de mestrado e 23 de doutorado. Conta 372 laboratórios de pesquisa. Encontra-se em implantação o Parque Tecnológico da UFJF, com foco nas áreas de Saúde e Bem-estar; Logística e Transporte; Tecnologia da Informação (HD e SW); Economia Criativa; Agroalimentar e Sistemas Elétricos e Energia. Ofertando toda a infraestrutura necessária para apoio à inovação”, detalhou Fabrício.

Além disso, o professor destacou algumas políticas e normas de Juiz de Fora, como “a Lei Nº 14.746, de 04 de dezembro de 2023, que estabelece as políticas que incentivam a inovação e a colaboração entre os atores do ecossistema de inovação de Juiz de Fora.”

“Assim, temos todas as características essenciais para o fortalecimento do ecossistema de inovação de Juiz de Fora e Região”, concluiu.

Desafios e Oportunidades

Os principais desafios estão relacionados à articulação e envolvimento de todos os atores, com o intuito de solucionar os problemas reais do mercado e da sociedade. No entanto, Fabrício vê oportunidades “na atração de empresas de tecnologia para a região e no desenvolvimento de ações que ampliem a cooperação entre as demandas tecnológicas das empresas e o conhecimento gerado na UFJF”.

O Papel da UFJF na Fomentação da Inovação

As universidades são de extrema importância no incentivo à inovação. De acordo com Fabrício, a UFJF contribui significativamente através da formação de capital humano qualificado e mão de obra qualificada, pesquisa e desenvolvimento (P&D), incentivo ao empreendedorismo acadêmico, promoção de parcerias e colaborações entre empresas, governos e outras instituições, além do fomento à transferência de tecnologia através de patentes, licenciamento e transferência de know-how.

Além disso, “o Critt e o Parque Tecnológico da UFJF oferecem serviços essenciais para o empreendedorismo e inovação, desde programas de empreendedorismo até o Núcleo de Inovação Tecnológica,” explicou o professor.

A UFJF, com o apoio da Fadepe, continua a desempenhar um papel crucial no ecossistema de inovação de Juiz de Fora. Através de suas iniciativas e infraestrutura, a universidade promove a integração entre diversos setores da sociedade e do mercado, impulsionando o desenvolvimento tecnológico e o empreendedorismo na região. Com um ecossistema robusto e colaborativo, Juiz de Fora está bem posicionada para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades na inovação tecnológica.

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