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A Extensão Universitária como Ponte Transformadora

A extensão universitária na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) não apenas integra o ensino e a pesquisa com as necessidades da sociedade, mas também desempenha um papel essencial no fortalecimento da relação entre a academia e o público externo. Isso é o que nos explica a Profa. Érika Andrade, Pró-Reitora de Extensão da UFJF. De acordo com ela, a extensão é um processo educativo, cultural e científico que “articula o saber construído dentro da universidade com as demandas dos diversos segmentos sociais”. Essa articulação permite uma troca de conhecimentos valiosa, onde a universidade leva conhecimento à sociedade, mas também recebe feedback significativo sobre as reais necessidades da população.

Esse processo de troca não só contribui para o desenvolvimento social, mas também enriquece a formação dos estudantes da UFJF. Ao participarem de projetos de extensão, os alunos têm a oportunidade de aplicar o conhecimento adquirido em sala de aula em contextos reais, desenvolvendo habilidades críticas e reflexivas que os preparam para um mercado de trabalho em constante transformação. “A experiência dessas ações de extensão junto à sociedade permite formar profissionais críticos, reflexivos, preparados para um mercado profissional que é real, que é pulsante, que está a todo o momento em transformação”, reforça Érika.

Profa. Érika Andrade, Pró-Reitora de Extensão da UFJF

 

Desafios da Extensão Universitária

Apesar da sua importância, a extensão enfrenta desafios significativos, especialmente na construção de um diálogo efetivo entre os diversos atores envolvidos—docentes, discentes e sociedade. Andrade aponta que um dos maiores desafios é criar uma relação mais dialógica e colaborativa, onde as necessidades de todos os envolvidos sejam ouvidas e acolhidas. “É essencial que a gente consiga se ouvir, se acolher nas nossas necessidades e trabalhar para que ocorra de fato essa transformação mútua”, destaca a Pró-Reitora.

Outro desafio crítico é o financiamento das atividades de extensão. Muitas ações requerem recursos que nem sempre estão disponíveis, o que pode limitar o alcance dos projetos. A alocação de bolsas para estudantes, por exemplo, é fundamental para engajar os alunos nas ações de extensão, mas muitas vezes enfrenta restrições orçamentárias. Além disso, existe a necessidade de uma mudança de paradigmas dentro da universidade, para que a extensão seja vista não apenas como um complemento, mas como uma parte fundamental da formação acadêmica. Nesse sentido, a curricularização da extensão é vista como uma ferramenta poderosa para promover essa mudança cultural.

 

O Papel da Fadepe no Fortalecimento da Extensão

Neste contexto, a Fadepe desempenha um papel estratégico no apoio às atividades de extensão na UFJF. Como Fundação de Apoio, ela oferece suporte administrativo e financeiro, facilitando a execução dos projetos e permitindo que os docentes e técnicos se concentrem na implementação das ações. “A Fadepe colabora muito no desenvolvimento e torna o processo um pouco mais fácil”, explica Érika.

Além de gerir projetos e captar recursos, a Fadepe atua como um elemento agregador, proporcionando segurança jurídica e agilidade para as iniciativas extensionistas. Esse apoio é fundamental para que a UFJF continue a expandir suas ações de extensão, alcançando um impacto cada vez maior na sociedade. “A Fundação de Apoio é um elemento importante, é um elemento agregador para o desenvolvimento institucional, mas, sobretudo, para o fortalecimento das ações de extensão universitária”, conclui a Professora.

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