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Na pandemia, as startups, assim como outros negócios, claro, não saíram ilesas.

Startup é um termo cada vez mais frequente no mundo dos negócios, especialmente na última década. Ainda assim muitas pessoas não sabem ou têm dúvidas sobre o que é.

Ainda que haja um senso comum que diferencie uma startup de uma empresa formal, onde a primeira seria mais flexível, ele não é suficiente para entendermos o que afeta esse tipo de negócio.

As soluções encontradas para “dar a volta por cima”, entretanto, exigiram uma inovação e maleabilidade que outros modelos de negócios podem não conseguir oferecer.

Acompanhe o texto e descubra o que é uma startup e como elas foram afetadas pela pandemia, com exemplos reais!

O que é uma startup?

Uma startup é um tipo de negócio que surge a partir de uma ideia. Essa ideia precisa gerar lucro e ser passível de ser colocada em funcionamento.

Assim, seguiria o mesmo princípio de uma pequena empresa, porém, algumas condições diferenciam esse tipo de negócio.

Uma delas, por exemplo, é que uma startup é uma empresa em um cenário de incerteza.

Isso porque é um negócio recém iniciado, ou pequeno, com um baixo capital inicial e que precisa de um rápido crescimento, gerando lucros.

Além disso, uma startup precisa de um modelo de negócios repetível e escalável.

Um modelo de negócios repetível é aquele que não exige uma produção massiva, pois o que for produzido pode ser replicável.

Startups na prática

Pegamos, por exemplo, o modelo de negócios de uma loja que vende CDs e de um aplicativo de streaming de música, como Deezer ou Spotify.

Uma vez que um CD é vendido em uma loja, ele não pode ser vendido novamente, logo, não é um modelo replicável; porém, o mesmo álbum ou música pode ser vendido milhares de vezes pelo aplicativo, sem prejuízo algum.

Já um negócio escalável é aquele que consegue gerar cada vez mais lucros sem interferir no investimento inicial da empresa, ou seja, sem gerar mais gastos.

Usando o exemplo anterior, para uma loja vender mais CDs, ela precisa de mais espaço para guardá-los, ou seja, precisa investir em um depósito, por exemplo.

O mesmo não acontece com um aplicativo no qual o desenvolvedor sabe aumentar o armazenamento. Assim, seu modelo é escalável pois aumenta o lucro sem precisar de mais investimento.

No geral, uma startup atua com uma quantidade limitada de recursos dentro de um cenário de incerteza.

Diferente de empresas comuns, o foco não é na solidez do negócio, mas em acelerar o processo de inovação, o que auxilia na decisão de manter ou descartar estratégias.

Dado a essas condições, é um tipo de negócio mais propício a prosperar virtualmente, por isso, muitas vezes são empresas de software, por exemplo.

Ainda assim, uma startup não é sinônimo de prosperidade principalmente no contexto atual no qual fomos afetados por uma pandemia mas sim de inovação.

Como foram afetadas as startups na pandemia

Num cenário de pandemia global, não houve um negócio que não tenha sido afetado de alguma maneira.

Startups, assim como outras empresas, passaram por um cenário inesperado e tiveram que lidar com inovações internas tanto positivas quanto negativas.

Diferentemente de empresas tradicionais, ainda houve uma boa quantidade de startups que foram afetadas de forma positiva.

Esse impacto deu-se em função do modelo de negócios da startup, bem como seu nicho de mercado. Em especial, aquelas que atuam digitalmente e se beneficiaram da permanência em casa, como aplicativos de delivery.

Ainda assim, houve também um impacto negativo, que fez com que houvesse a necessidade de uma redução de custos, bem como inovação e mudanças de logística e fornecedores.

Entretanto, nem sempre a redução de custos é suficiente para manter o negócio nesse contexto, e muitas startups foram à falência.

Outras, para manter a empresa, tiveram que inovar e se adaptar a grandes mudanças.

É o caso de algumas startups incubadas pela CRITT (Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia), em Juiz de Fora, como a Imersa, Automaway e Mais Controle.

A inovação de negócio da Imersa

A Imersa é uma startup juízforana que pesquisa e desenvolve tecnologias de inteligência artificial.

Segundo o CEO da startup, com a pandemia, seu produto, que já tinha contratos fechados com redes de ensino, somando 10 mil alunos, passou por um cancelamento de vendas.

Assim, a solução encontrada foi mudar a direção do negócio, que passou a focar mais em capacitações e referências internacionais.

A startup, então, além de contar com a CRITT, entrou em contato com outras incubadoras e participou de programas de internacionalização.

Além disso, a tecnologia ‘Storytech’ da startup, inicialmente usada como uma evolução dos álbuns de fotos através de um aplicativo mobile, foi adaptada para solucionar problemas da montadora Volvo na difusão de carros elétricos e híbridos no Brasil.

Inovação e auxílio da Automaway no controle da pandemia em Juiz de Fora

A startup Automaway, também de Juiz de Fora, teve um papel importante em relação à inovação do seu negócio na pandemia.

Isso devido à adaptação da tecnologia para auxiliar no controle da vacinação de Covid-19 junto com a prefeitura da cidade.

Inicialmente, a tecnologia da startup era apenas focada em desenvolver soluções inteligentes com foco no aumento da produtividade e eficiência para as empresas.

Com a dificuldade de contato com outros negócios, pelos riscos de contaminação e isolamento social, a Automaway desenvolveu, em parceria com a Nvoip, um serviço de teleorientação de saúde sobre o coronavírus.

Além de inovar em seu negócio, a Automaway pôde, ainda, contribuir com a sociedade e um mercado carente de tecnologia.

O software online da Mais Controle

A Mais Controle é uma startup que trabalha com um software de gestão online para a

Construção Civil.

O intuito do software é ajudar na organização e controle do planejamento das obras para construtoras e empresas de engenharia.

Porém, segundo o CEO, Marcel Ribeiro, com a pandemia foi perceptível uma certa insegurança por parte dos clientes, a princípio.

Entretanto, pelo modelo da startup oferecer uma solução em nuvem, ficou claro que a solução seria replicável no home office e facilitaria o processo de gestão dos clientes. Por isso, a abordagem passou a ser justamente a vantagem de um software online.

O cenário incerto de uma startup é uma característica do próprio negócio, porém, isso pode ser positivo se houver a inovação necessária para se adaptar à circunstância, até no caso de uma pandemia.

 

Conheça e acompanhe outras startups incubadas pelo CRITT, parceira da Fadepe, e saiba mais!

 

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